sexta-feira, 29 de julho de 2011

Laroyê Grande Exú Tiriri e Mojubá!!!

Fonte: YouTube


O Reino de Exu

Fonte: CASA BRANCA DE OXALÁ TEMPLO UMBANDISTA

O Reino de Exu é composto em sua totalidade por um povo de 18.672.577 Exus, divididos em 7 linhas, onde estas linhas compreende 1.111 legiões, o que entende-se que há 2401 Exus distribuídos nas falanges, sem contar os Kiumbas existentes e transitórios na Linha Mista.

0s guardiões do terreiro, Entidades de segurança nos Templos de Umbanda
 
        Temos que começar a mudar nossos conceitos de Exú e Pomba Gira. Vamos a partir de agora ver o Exú e a Pomba Gira como aquela polícia que guarda e toma conta das ruas obedecendo sempre uma hierarquia de comando, que é o Exú chefe do Terreiro, e acima dele os guias chefes da Casa. Podemos também ver os Exús como aqueles lixeiros alegres que passam pelas ruas recolhendo toda a “sujeira”. Vêm com brincadeiras e algazarras, mas fazem um trabalho enorme em benefício da sociedade, que diga-se de passagem é muito pouco reconhecido. E as Pomba-giras seriam  as “margaridas” mulheres que trabalham também na limpeza de nossas ruas e nossa cidade, exercendo a sua profissão com presteza e determinação. Assim como devemos ter um conceito mais respeitoso do Exú, devemos também dedicar mais respeito aos trabalhos das Pombas Giras, deixando de encará-las como mulheres vulgares e da vida, que só vêm “para arranjar casamento” ou o que é pior, para desfazer casamentos... Isto é uma coisa absurda e vulgar... O trabalho da Pomba Gira é sério.  É também um trabalho de descarrego, de limpeza, de união entre as pessoas. De abertura dos caminhos da vida, seja do ponto de vista material, mental ou espiritual.
        O que é esse lixo? 
  • Nossa sociedade desigual, perversa e preconceituosa. 
  • Nossas ações. 
  • Nossas emoções negativa se sobrepondo a nossa capacidade de amar.
        Por isso devemos respeitar ao máximo o trabalho dos Exús, levando-os a sério e não os desrespeitando e nem os menosprezando. 
        Sabendo que a religião_de_Umbanda, segundo o Caboclo das Sete Encruzilhadas é “A manifestação do espírito para a prática da caridade”, qual a principal função desempenhada pelos Exús nos nossos Templos, Terreiros, Casas ou Centros?
        Na Umbanda o Exú é uma Entidade (alma) que cuida da Segurança da casa e de seus médiuns. Todas as religiões tem entidades que cumprem esse papel. Um bom exemplo disso são as comunicações recebidas por Chico Xavier e Divaldo Franco mostram a existência  desses espíritos trabalhando também no Plano Astral *.
        A reunião de Exú ou Gira de Exu tem como finalidade descarregar os médiuns e os consulentes. Unindo suas energias eles são capazes de entrar em contato e orientar mais facilmente com almas que ainda não encontraram um caminho. Estas almas vivem entre os encarnados, prejudicando-os, obsidiando-os e até mesmo trazendo-lhes um desequilíbrio tão grande que são considerados loucos. Para este trabalho eles necessitam muito de nosso equilíbrio e de nossa energia. Nosso equilíbrio é utilizado por eles no momento em que as entidades sofredoras se manifestarem com ódio, rancor, raiva, para que tenhamos bons pensamentos e sentirmos verdadeiro amor e harmonia para que desta maneira as desarmemos e não as deixemos tomar conta da situação e, quem sabe, até as persuadir a mudarem de caminho libertando-se assim do encarnado ao qual está ligada; nossa energia é utilizada em casos em que estas almas estão sofrendo com o desencarne, tristes, com dores, humilhadas, desorientadas, assim eles transformam as nossas energias em fluidos balsâmicos que as ajudam, em  muito, na sua recuperação. Muitas destas almas desorientadas não conseguem nem se aproximar dos Terreiros de Umbanda pois os Exús da Tronqueira ficam encarregados de fazerem uma triagem liberando a passagem apenas das almas que eles percebem já estarem prontas para o socorro **, ou seja, prontas para seguirem um novo caminho longe do encarnado ao qual estava apegada. Este trabalho_de_separação é feito por eles com muito empenho e seriedade e será muito melhor sucedido se o encarnado der continuidade ao mesmo, quando menos melhorando os seus pensamentos e se livrando da negatividade e do medo. Os Exús são almas que riem, fazem troça, mas não brincam em serviço. Por este motivo, gostaríamos que os médiuns tivessem por eles o maior respeito e consideração, pois são eles são os nossos guardiões e da Gira, reponsabilizando-se pela limpeza dos fluidos ou energias mais pesadas. Cada pessoa que entra em uma casa de Umbanda traz consigo seu saco de lixo cheio (são seus pensamentos, suas raivas, suas desilusões...) e são os Exús os trabalhadores encarregados de juntarem todos estes sacos para descarregar, dando a cada um de nós a oportunidade de diminuirmos o nosso lixo e facilitando nossas próximas limpezas. Cada vitória nossa é para estas Almas trabalhadoras um passo no caminho do desenvolvimento.
        A saudação aos Exus: A saudação ao Exú é LARÓYÈ = salve, que também quer dizer salve compadre, boa noite “moça”. Exú é MOJUBÁ - Moju (Viver a noite) Bá (armar emboscadas) ou seja “armar emboscadas vivendo a noite”.  Mas na Umbanda o trabalho dos Exús é o de guardião. Assim ao cumprimenta-lo estamos dizendo: Salve aquele que vive à noite e que arma emboscadas. Assim estamos reconhecendo seu poder e ao mesmo tempo estamos pedindo “Àquele que vive a noite, que nos livre das emboscadas”.
        Transcreveremos abaixo, parte da entrevista gravada com o Sr. Zélio Fernandino de Morais no dia 22 de outubro de 1970, que faz algumas referências aos Exus. Fita de Nº 50 da Biblioteca da Casa Branca de Oxalá. Gravação feita com a voz de Zélio de Moraes, quem anunciou a Umbanda (Caso haja interesse em aprofundar neste assunto, escreva para vianasolano@uol.com.br)

Capitão da Encruzilhada!

Fonte: YouTube


Rodeia com Fé. Laroyê Exú!!!

Fonte YouTube

Laroyê Exú! Salve o Senhor Tranca Rua

Fonte: YouTube



Save as Moças Bonitas. Laroyê Pomba Gira!

Fonte: YouTube


Homenagem a Iansã. Eparrei oyá!

IANSÃ

Fonte: Portal dos Guardiões da Luz



IANSÃ também chamada OYA, é o Orixá dos ventos e raios.

Além disto, e Senhora dos Eguns (espíritos dos mortos), os quais controla com um rabo de cavalo chamado Eruexim - um dos seus símbolos.

Guerreira, a mais agitada das Orixás femininas, foi esposa de Ogum e, posteriormente, a mais importante esposa de Xangô. é irrequieta, autoritária, mas sensual, de temperamento muito forte, dominador e impetuoso.

É dona dos movimentos (movimenta todos os Orixás), em algumas casas é também dona do teto da casa, do Ilê. Suas cores são vermelho e branco, marrom terracota ou ainda, rosa.

De acordo com uma lenda Oyá Omo Mésàm (a mãe dos nove filhos) derivou o nome de Iansã.

Sua saudação é EPA HEY !
O ARQUÉTIPO DE IANSÃ

terça-feira, 26 de julho de 2011

Homenagem à Nanã. Salubá Nanã!

Fonte: You Tube / T.U. ORUM KIANDA - O FIRMAMENTO DE IEMANJÁ








História de Nanã

A mais velha divindade do panteão, associada às águas paradas, à lama dos pântanos, ao lodo do fundo dos rios e dos mares. O único Orixá que não reconheceu a soberania de Ogum por ser o dono dos metais. É tanto reverenciada como sendo a divindade da vida, como da morte. Seu símbolo é o Íbíri - um feixe de ramos de folha de palmeira  com a ponta curvada e enfeitado com búzios.
Nana é a chuva e a garoa. O banho de chuva é uma lavagem do corpo no seu elemento, uma limpeza de grande força, uma homenagem a este grande orixá.
Nanã Buruquê representa a junção daquilo que foi criado por Deus. Ela é o ponto de contato da terra com as águas, a separação entre o que já existia, a água da terra por mando de Deus, sendo portanto também sua criação simultânea a da criação do mundo.
    • Com a junção da água e a terra surgiu o Barro.
    • O Barro com o Sopro Divino representa Movimento.
    • O Movimento adquire Estrutura.
    • Movimento e Estrutura surgiu a criação, O Homem.
  • Portanto, para alguns, Nanã é a Divindade Suprema que junto com Zambi fez parte da criação, sendo ela responsável pelo elemento Barro, que deu forma ao primeiro homem e de todos os seres viventes da terra, e da continuação da existência humana e também da morte, passando por uma transmutação para que se transforme continuamente e nada se perca.
Esta é uma figura muito controvertida do panteão africano. Ora perigosa e vingativa, ora praticamente desprovida de seus maiores poderes, relegada a um segundo plano amargo e sofrido, principalmente ressentido.
Orixá que também rege a Justiça, Nanã não tolera traição, indiscrição, nem roubo. Por ser Orixá muito discreto e gostar de se esconder, suas filhas podem ter um caráter completamente diferente do dela. Por exemplo, ninguém desconfiará que uma dengosa e vaidosa aparente filha de Oxum seria uma filha de Nanã "escondida".
Nanã faz o caminho inverso da mãe da água doce. É ela quem reconduz ao terreno do astral, as almas dos que Oxum colocou no mundo real. É a deusa do reino da morte, sua guardiã, quem possibilita o acesso a esse território do desconhecido.
A senhora do reino da morte é, como elemento, a terra fofa, que recebe os cadáveres, os acalenta e esquenta, numa repetição do ventre, da vida intra-uterina. É, por isso, cercada de muitos mistérios no culto e tratada pelos praticantes da Umbanda e do Candomblé, com menos familiaridade que os Orixás mais extrovertidos como Ogum e Xangô, por exemplo.
Muitos são portanto os mistérios que Nanã esconde, pois nela entram os mortos e através dela são modificados para poderem nascer novamente. Só através da morte é que poderá acontecer para cada um a nova encarnação, para novo nascimento, a vivência de um novo destino – e a responsável por esse período é justamente Nanã. Ela é considerada pelas comunidades da Umbanda e do Candomblé, como uma figura austera, justiceira e absolutamente incapaz de uma brincadeira ou então de alguma forma de explosão emocional. Por isso está sempre presente como testemunha fidedigna das lendas. Jurar por Nanã, por parte de alguém do culto, implica um compromisso muito sério e inquebrantável, pois o Orixá exige de seus filhos-de-santo e de quem a invoca em geral sempre a mesma relação austera que mantém com o mundo.
Nanã forma par com Obaluaiê. E enquanto ela atua na decantação emocional e no adormecimento do espírito que irá encarnar, ele atua na passagem do plano espiritual para o material (encarnação), o envolve em uma irradiação especial, que reduz o corpo energético ao tamanho do feto já formado dentro do útero materno onde está sendo gerado, ao qual já está ligado desde que ocorreu a fecundação.
Este mistério divino que reduz o espírito, é regido por nosso amado pai Obaluaiê, que é o "Senhor das Passagens" de um plano para outro.
Já nossa amada mãe Nanã, envolve o espírito que irá reencarnar em uma irradiação única, que dilui todos os acúmulos energéticos, assim como adormece sua memória, preparando-o para uma nova vida na carne, onde não se lembrará de nada do que já vivenciou. É por isso que Nanã é associada à senilidade, à velhice, que é quando a pessoa começa a se esquecer de muitas coisas que vivenciou na sua vida carnal.
Portanto, um dos campos de atuação de Nanã é a "memória" dos seres. E, se Oxóssi aguça o raciocínio, ela adormece os conhecimentos do espírito para que eles não interfiram com o destino traçado para toda uma encarnação.
Em outra linha da vida, ela é encontrada na menopausa. No inicio desta linha está Oxum estimulando a sexualidade feminina; no meio está Yemanjá, estimulando a maternidade; e no fim está Nanã, paralisando tanto a sexualidade quanto a geração de filhos.
Esta grande Orixá, mãe e avó, é protetora dos homens e criaturas idosas, padroeira da família, tem o domínio sobre as enchentes, as chuvas, bem como o lodo produzido por essas águas.
Quando dança no Candomblé, ela faz com os braços como se estivesse embalando uma criança. Sua festa é realizada próximo do dia de Santana, e a cerimônia se chama Dança dos Pratos.

Origem

Nanã, é um Orixá feminino de origem daomeana, que foi incorporado há séculos pela mitologia iorubá, quando o povo nagô conquistou o povo do Daomé (atual Republica do Benin) , assimilando sua cultura e incorporando alguns Orixás dos dominados à sua mitologia já estabelecida.
Resumindo esse processo cultural, Oxalá (mito ioruba ou nagô) continua sendo o pai e quase todos os Orixás. Iemanjá (mito igualmente ioruba) é a mãe de seus filhos (nagô) e Nanã (mito jeje) assume a figura de mãe dos filhos daomeanos, nunca se questionando a paternidade de Oxalá sobre estes também, paternidade essa que não é original da criação das primeiras lendas do Daomé, onde Oxalá obviamente não existia. Os mitos daomeanos eram mais antigos que os nagôs (vinham de uma cultura ancestral que se mostra anterior à descoberta do fogo). Tentou-se, então, acertar essa cronologia com a colocação de Nanã e o nascimento de seus filhos, como fatos anteriores ao encontro de Oxalá e Iemanjá.
É neste contexto, a primeira esposa de Oxalá, tendo com ele três filhos: Iroco (ou Tempo), Omolu (ou Obaluaiê) e Oxumarê.
Atribuições
A orixá Nanã rege sobre a maturidade e seu campo preferencial de atuação é o racional dos seres. Atua decantando os seres emocionados e preparando-os para uma nova "vida", já mais equilibrada .

PONTOS DE NANÃ
Saudação : Saluba, Nanã !

PONTO # 01
Atraca, atraca, que ai vem Nanã... eiá.... ( 3x )
É Nanã, é Oxum, é que vem saravar... eiá...

Atraca, atraca, que ai vem Nanã... eiá.... ( 3x )
É Nanã, é Oxum, é que vem saravar... eiá...

Atraca, atraca, que ai vem Nanã... eiá.... ( 3x )
É Nanã, é Oxum, é que vem saravar... eiá...


*******
PONTO # 02
São flores, Nanã, são flores...
São flores, Nanã Buruquê...
São flores, Nanã, são flores...
De seu filho Abaloaê...

São flores, Nanã, são flores...
São flores, Nanã Buruquê...
São flores, Nanã, são flores...
De seu filho Abaloaê...

Nas horas de agonia... é ele que vem nos valer...
É seu filho Nanã, é meu Pai, ele é Abaloaê... ( Bis )

PONTO # 03
Eu vi Nanã... eu vi... sentada na beira do poço...
Senhora Santana... com seu manto Roxo...

Divina Nanã... oi divina Nanã... venha nos ajudar
eu vi Nanã... eu vi...
Senhora Santana Buruquê, Saluba, eu vi ( Bis )
eu vi Nanã... eu vi...
Senhora Santana Buruquê, Saluba, eu vi ( Bis )

Eu vi Nanã... eu vi... sentada na beira do poço...
Senhora Santana... com seu manto Roxo...

Divina Nanã... oi divina Nanã... venha nos ajudar
eu vi Nanã... eu vi...
Senhora Santana Buruquê, Saluba, eu vi ( Bis )
eu vi Nanã... eu vi...
Senhora Santana Buruquê, Saluba, eu vi ( Bis )

( 3x )

*******
PONTO # 04
Senhora Santana, quando andou pelos montes ( Bis )
Por onde passava deixava uma fonte ( Bis )
Os Anjos que vinham beber água dela
Que água tão limpa, Senhora tão bela ( Bis )
Na coroa de Zambi, eu vi Nanã... Auê eu vi Nanã...( Bis )
Eu vi Nanã, eu vi Nanã.. eu vi Nanã, eu vi Nanã... Auê
É Nanã Buruquê... é Nanã Buruquê... é Nanã Buruquê... é Nanã Buruquê...( Bis )
Senhora Santana, quando andou pelos montes ( Bis )
Por onde passava deixava uma fonte ( Bis )
Os Anjos que vinham beber água dela
Que água tão limpa, Senhora tão bela... ( Bis )
Na coroa de Zambi, eu vi Nanã... Auê eu vi Nanã...( Bis )
Eu vi Nanã, eu vi Nanã.. eu vi Nanã, eu vi Nanã... Auê
É Nanã Buruquê... é Nanã Buruquê... é Nanã Buruquê... é Nanã Buruquê...( Bis ******

Lendas de Nanã

Fonte: T.U. ORUM KIANDA - O FIRMAMENTO DE IEMANJÁ

Como Nanã Ajudou na Criação do Homem
Dizem que quando Olorum encarregou Oxalá de fazer o mundo e modelar o ser humano, o Orixá tentou vários caminhos. Tentou fazer o homem de ar, como ele. Não deu certo, pois o homem logo se desvaneceu. Tentou fazer de pau, mas a criatura ficou dura. De pedra, mas ainda a tentativa foi pior. Fez de fogo e o homem se consumiu. Tentou azeite, água e até vinho de palma, e nada. Foi então que Nanã veio em seu socorro e deu a Oxalá a lama, o barro do fundo da lagoa onde morava ela, a lama sob as águas, que é Nanã. Oxalá criou o homem, o modelou no barro. Com o sopro de Olorum ele caminhou. Com a ajuda dos Orixá povoou a Terra. Mas tem um dia que o homem tem que morrer. O seu corpo tem que voltar à terra, voltar à natureza de Nanã. Nanã deu a matéria no começo mas quer de volta no final tudo o que é seu. 

Nanã Buruku se correlaciona com as Onze Energias Cósmicas e é íntima delas compreendidas na religião de Umbanda. É até considerada por muitos como a “Avó de todos os Orixás”. . Nada acontece de novo sem que ela não esteja alerta, sempre presente, desde a criação incessante do Universo até o desenrolar contínuo da atividade existencial de todos os Seres e Elementos que compõem o organismo vivo do nosso pequeno e valioso Planeta. Neblinosamente, compadese com outras Energias para, juntas, comporem a forma do mais sutil e perpiscaz Orixá.  


Cozinha Ritualística - Nanã

Fonte: T.U. ORUM KIANDA - O FIRMAMENTO DE IEMANJÁ

Canjica 
Material necessário :  100 g de milho de canjica, 1 xícara de leite, 1/3 de xícara de açúcar, 1 mamão miúdo, mel
Maneira de fazer : Cozinhar a canjica, deixando secar. Juntar o leite e o açúcar e deixar apurar mais um pouco. Cortar o mamão ao meio, tirar as sementes, encher com canjica e regar com mel.
Efó

Material necessário : 1 maço de Língua-de-Vaca, Espinafre (somente as folhas),  300g de camarão seco moído no liquidificador (tire somente os olhinhos e deixe a cabeça ),  3 Cebolas, 1/2 xícara (chá) de azeite de dendê, Azeite de oliva a gosto, Farinha de mandioca para dar liga e Sal a gosto.

Maneira de fazer : Ferve-se 1 maço bem grande de Língua-de-Vaca, Espinafre ou Beterraba. Depois amassar até virar um purê; Passa-se por uma peneira e espalhe a massa para evaporar toda a água; Depois de seca, coloca-se numa panela, junto com Azeite de Dendê, Camarões secos, Pimenta do Reino, Cebola, Alho e Sal. Cozinha-se com a panela tampada e em fogo baixo; É servido com Arroz Branco.
Sarapatel

Material necessário : Miúdos de Porco ( Sangue também ), Limão, Coentro, Louro, Pimenta do Reino e Sal

Modo de fazer : Lava-se Miúdos de Porco com Água e Limão. Corta-se em pedaços pequenos e tempera-se com Coentro, Louro, Pimenta do Reino, Cravos da Índia, Caldo de Limão e sal. Cozinha-se tudo no fogão. Quando tudo estiver macio, junta-se Sangue de Porco e ferve-se. Sirve-se, acompanhado de Farinha de Mandioca torrada ou Arroz Branco..

Paçoca

Material necessário : 250 gms amendoim torrado sem pele,  250 gms de biscoito tipo maisena, 2 colheres de sopa de açucar e 01 lata de leite condensado.

Maneira de fazer : Bater no liquidificador os biscoitos e o amendoim torrado, depois misture o açucar e o leite condensado formando uma massa coloque numa travessa refratária e deixe descansar por 15 minutos antes de cortar os pedaços.

SALUBÁ NANÃ

Fonte: T.U. ORUM KIANDA - O FIRMAMENTO DE IEMANJÁ


ORIXÁ : NANÃ

Oração de Nanã
Oh ! Mãe dos mananciais. Senhora da renovação da Vida.
Mãe de toda criação.
Orixá das águas paradas, Mãe da Sabedoria.
Dai-me a calma necessária para aguardar com paciência o momento certo para tomar minhas decisões.
Que a tua luz neutralize todas as forças negativas à minha volta.
Dai-me a tua serenidade e faz de mim um filho abençoado nos caminhos da Paz, do Amor e da Prosperidade.

Deus Salve Nanã !!
Saluba, Nanã !!
Ponto Riscado de Nanã
As Características dos Filhos de Nanã

Uma pessoa que tenha Nanã como Orixá de cabeça, pode levar em conta principalmente a figura da avó: carinhosa às vezes até em excesso, levando o conceito de mãe ao exagero, mas também ranzinza, preocupada com detalhes, com forte tendência a sair censurando os outros. Não tem muito senso de humor, o que a faz valorizar demais pequenos incidentes e transformar pequenos problemas em grandes dramas. Ao mesmo tempo, tem uma grande capacidade de compreensão do ser humano, como se fosse muito mais velha do que sua própria existência. Por causa desse fator, o perdão aos que erram e o consolo para quem está sofrendo é uma habilidade natural. Nanã, através de seus filhos-de-santo, vive voltada para a comunidade, sempre tentando realizar as vontades e necessidades dos outros.
Fonte: T.U. ORUM KIANDA - O FIRMAMENTO DE IEMANJÁ

ORIXÁ : NANÃ
Características
Cor
Roxa ou Lilás
Fio de Contas
Contas, firmas e miçangas de cristal lilás
Ervas
Erva Quaresma ( Flor ou Folha); Manjericão; Babosa; Jasmim; Carqueja; Jurema, entre outras.
Símbolo
Chuva
Pontos da Natureza
Lago, Águas profundas, Lama, Cemitérios e Pantânos.
Flores
Todas as flores roxas
Essências
Lírio, Orquídea, Limão, Narciso e Dália
Pedras
Ametista, cacoxenita, tanzanita
Metal
Latão ou Níquel
Planeta
Lua  ( No Quarto Crescente ) e Mercúrio
Saúde
Dor de cabeça e Problemas Intestino
Dia da Semana
Sábado (Em algumas casas: Segunda)
Elemento
Água
Chacra
Frontal e Cervical
Saudação
Saluba Nanã
Bebida
Champanhe
Animais
Cabra, Galinha ou Pata. (Brancas)
Comidas
Feijão Preto com Purê de Batata doce. Aberum. Mungunzá
Numero
13
Data Comemorativa
26 de Julho
Sincretismo
Nossa Senhora Santana
Local de Entregas
Lagos, Lagoas e Lodo
Incompatibilidades
Lâminas, multidões.
Qualidades
Ologbo, Borokun, Biodun, Asainán, Elegbe, Susure

Sabedoria de Preto-Velho


Fonte: JORNAL DE UMBANDA SAGRADA


PRETO VELHO – Meu filho, você tem que evoluir, tudo evolui.
MÉDIUM – O que tenho que fazer, meu Pai?
PRETO VELHO – Se desfaça de todos os bens materiais que você tem. Dê uma parte para os pobres e necessitados e a outra para sua mulher e filhos.
MÉDIUM – De tudo?
PRETO VELHO – Sim. E também de sua mulher e filhos. Vamos sair pelo mundo ajudando aqueles que necessitam. Andaremos de cidade em cidade, de lugar em lugar. Quando tiver fome, eu providenciarei comida; quando tiver sono, eu providenciarei lugar seco e seguro para descansar; quando tiver frio, eu providenciarei agasalho e roupas...
MÉDIUM - Não sei se posso. O senhor está pedindo muito de mim.
PRETO VELHO – Mas você não quer evoluir, chegar numa consciência maior?
MÉDIUM - Eu quero evoluir, mas tenho que perder tudo o que tenho. Largar minha família, meus amigos... Não sei se posso fazer isso para evoluir. Prefiro ficar como estou e buscar uma outra forma de evoluir. O senhor mesmo não disse que existem muitas formas de evoluir, porque só me deu esta escolha?
PRETO VELHO – Quando você disse que era necessário retirar as imagens do meu Congá que isso era necessário para que minha casa evoluísse, que eu evoluísse, não me deu escolha. Eu deixei. Quando você disse que era necessário retirar os atabaques, que isso era necessário para que minha casa evoluísse, que eu evoluísse, não me deu escolha. Eu deixei. Quando você disse que era necessário parar com as oferendas para os Orixás, que isso era necessário para que minha casa evoluísse, que eu evoluísse, não me deu escolha. Eu deixei. Quando você disse que não era preciso utilizar as guias, que isso era necessário para que minha casa evoluísse, que eu evoluísse, não me deu escolha. Eu deixei. Quando você disse que era necessário que os Guias de nossa casa parassem de beber e fumar, que isso era necessário para que minha casa evoluísse, que eu evoluísse, não me deu escolha. Eu deixei. Você procurou outras formas e outros meios na procura de uma consciência maior. Introduziu várias formas e meios diferentes dos que eu lhe ensinei, pois você começou a achá-los atrasados, primitivos. No entanto, eu pedi a você apenas uma coisa, e você diz que é incapaz. Você mudou tudo o que achou necessário, mas não soube mudar por dentro. Evolução não se faz mudando formas, fundamentos, ritos, meios... Evolução se faz de dentro para fora. Não importa o nosso modo de operar nossa magia, mas sim o que ela representa; sua essência e importância na vida dos que nos procuram; a doutrina e a responsabilidade de nossos rituais; nossos fundamentos; o respeito pelo que é nosso. Você mudou procurando o novo, mas apenas buscou novas formas de fazer velhas coisas. Coisas que você achava que eram primitivas e que não fariam você evoluir. Você hoje se baseia em outros para mostrar sua evolução e consciência: se eles mudam lá, você também muda aqui; se eles fazem lá, você faz aqui. Você fugiu das velhas formas, mas apenas buscou o moderno para fazer o velho. Você já está velho. Em breve irá partir e eu não mais o usarei como cavalo. Tenho, agora, nova missão com outro

Preto Velho



Fonte: IRMANDADE ESPÍRITA DE UMBANDA SÃO JORGE

As correntes de Pretos Velhos são esplendorosas. Eles representam todos os espíritos de humildade, de serenidade e de paciência que devemos ter sempre em mente para que possamos evoluir espiritualmente. 
As correntes de Pretos Velhos são esplendorosas. Eles representam todos os espíritos de humildade, de serenidade e de paciência que devemos ter sempre em mente para que possamos evoluir espiritualmente. 

Eles chegaram ao Brasil, como escravos, sendo traficados pelos feitores que escolhiam para venda os jovens e os mais fortes.

Os Pretos Velhos, formam uma Falange ou Linha de Almas, pois são originários dos escravos no cativeiro, onde viviam amontoados em senzalas, alimentando-se sempre de restos das comidas dos brancos, sendo submetidos às condições desumanas e implacáveis de trabalho forçado, sofrendo atrocidades e torturas de todas as formas, sendo que somente os mais fortes sobreviviam. 

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Oração do Caboclo Sete Flechas

Fonte: Blog Boiadeiro Rei






“Salve Deus Pai , criador de todo o universo! Salve São Sebastião, 
Rei da Mata e Guia de todos os Caboclos!
Salve, Pai Sete-Flechas e sua falange de obreiros! Pai Sete-Flechas, 
baixai sobre nós um raio de vossa Divina Luz, iluminando os nossos espíritos, 
para que possamos entrar em comunicação com vossa centelha divina 
de onde emanam as vossas sagradas Flechas, 
defendendo-nos e amparando-nos neste mundo.
Salve as Sete-Flechas que vos foram dadas espiritualmente
para defender e proteger de todas as dificuldades e angustias neste mundo.
Bendito seja o sagrado nome de São Sebastião, de Oxossi,
que vos botou sobre o vosso braço direito a Flecha da Saúde
para que derrame sobre nós os bálsamos curadores.
Bendito seja São Jorge e de Ogum,
que vos colocou sobre o braço esquerdo a Flecha da Defesa
a fim de que sejam defendidos de todas as maldades materiais e espirituais.
Bendito seja o sagrado nome de São Jerônimo e de Xangô
que vos cruzou uma Flecha em vosso peito
para nos defender das injustiças da humanidade.
Bendita seja a mãe e nome da Senhora da Conceição
que vos cruzou uma flecha em vossas costas,
para nos defender de todas as traições de nossos inimigos.
Bendito seja o nome do Senhor do Bonfim, nosso Pai Oxalá,
que vos botou uma Flecha sobre vossa perna direita,
para abrir os nossos caminhos, materiais e na senda da espiritualidade.
Bendito seja o divino nome de Nossa Senhora dos Navegantes
e de nossa mãe Iemanjá que vos botou uma Flecha
sobre vossa perna esquerda, para lavar os nossos caminhos,
iluminar nossos espíritos e nos defender de todas
as forças contrárias a vontade de Deus.
Bendito seja o sagrado nome de São João Batista,
e o nome de Xangô, que entregou em vossas sagradas mãos a
Flecha da FORÇA ASTRAL SUPERIOR,
para distribuir a humanidade a divina força da fé e da verdade.
Deus Pai foi quem ordenou , os santos as flechas entregou:
com as forças das Sete-Flechas me abençoou…”
Postado no Grupo de Estudos Boiadeiro Rei 

Preto-velho

Fonte: Winkpédia ,



Pretos-velhos são espíritos que
 se apresentam em corpo fluídico de velhos africanos que viveram nas senzalas, majoritariamente como escravos que morreram no tronco ou de velhice, e que adoram contar as histórias do tempo do cativeiro. Sábios, ternos e pacientes, dão o amor, a fé e a esperança aos "seus filhos".
São entidades desencarnadas que tiveram pela sua idade avançada, o poder e o segredo de viver longamente através da sua sabedoria, apesar da rudeza do cativeiro demonstram fé para suportar as amarguras da vida, consequentemente são espíritos guias de elevada sabedoria geralmente ligados à Confraria da Estrela Azulada dentro da Doutrina Umbandista do Tríplice Caminho (AUMBANDHAM - alegria e pureza + fortaleza e atividade + sabedoria e humildade), trazendo esperança e quietude aos anseios da consulência que os procuram para amenizar suas dores, ligados a vibração de Omolu, são mandingueiros poderosos, com seu olhar prescrutador sentado em seu banquinho, fumando seu cachimbo, benzendo com seu ramo de arruda,rezando com seu terço e aspergindo sua água fluidificada, demandam contra o baixo astral e suas baforadas são para limpeza e harmonização das vibrações de seus médiuns e de consulentes. Muitas vezes se utilizam de outros benzimentos, como os utilizados pelo Pai José de Angola, que se utiliza de um preparado de "guiné" (pedaços de caule em infusão com cachaça) que coloca nas mãos dos consulentes e solicita que os mesmos passem na testa e nuca, enquanto fazem os seus pedidos mentalmente; utiliza-se também de vinho moscatel, com o que constantemente brinda com seus "filhos" em nome da vitória que está por vir.

Ano-limite do mundo velho – Profecias de Chico Xavier

Fonte: Canto do Aprendiz


O Jornal Folha Espírita N° 439 de maio de 2011, escrito por Marlene Nobre, traz uma revelação feita em 1986, pelo médium Francisco Cândido Xavier sobre o futuro reservado ao planeta Terra e a todos os seus habitantes nos próximos anos. A revelação foi feita a Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier, de Pedro Leopoldo (MG) e da Vinha de Luz Editora, mas somente agora ele resolveu falar. Trata-se de um texto extenso, porém merecedor de atenção por conter afirmações muito importantes de Chico Xavier.

O tema da transformação da Terra de mundo de expiação e provas para mundo de regeneração, levantado pelo próprio codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, sempre interessou e intrigou Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier, de Pedro Leopoldo (MG).
Com 19 anos de idade, já tendo lido e estudado toda a obra de Kardec, conheceu o médium Chico Xavier, amigo da família desde os tempos de sua meninice em Pedro Leopoldo. “Naquela época, como já havia ouvido inúmeros casos relativos a sua mediunidade e caridade para com o próximo, tinha muita vontade de conhecê-lo e ouvi-lo pessoalmente, o que de fato ocorreu em outubro de 1981, em São Paulo”, lembra Lemos Neto. A partir daquele primeiro encontro, uma grande afinidade os ligou, conforme conta, o que fez com que o também fundador da Editora Vinha de Luz o visitasse regularmente em Uberaba (MG), acompanhado de familiares.
Em 1984 Lemos Neto casou-se com Eliana, irmã de Vivaldo da Cunha Borges, que morava com Chico Xavier desde 1968 e diagramava todos os seus livros. A partir de então, passou a desfrutar de uma intimidade maior com Chico em Uberaba, visitando-o com mais frequência e hospedando-se em sua residência. “Posso dizer que essa época foi para meu coração um verdadeiro tesouro dos céus. Recordo-me até hoje daqueles anos de convivência amorosa e instrutiva na companhia do sábio médium e amigo com profunda gratidão a Deus, que me permitiu semelhante concessão por acréscimo de Sua Misericórdia Infinita. Assim, tive a felicidade de conviver na intimidade com Chico Xavier, dialogando com ele vezes sem conta, madrugada a dentro, sobre variados assuntos de nossos interesses comuns, notadamente sobre esclarecimentos palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do Evangelho de Jesus”, recorda.

sábado, 9 de julho de 2011

A História de Tata Caveira

Fonte: http://www.tatacaveira.com.br/









Tatá Caveira é um exu, ou seja, uma entidade que trabalha na Umbanda, através da incorporação de médiuns. 




Antes de ser uma entidade, Tatá Caveira viveu na terra física, assim como todos nós. Acreditamos que nasceu em 670 D.C., e viveu até dezembro de 698, no Egito, ou de acordo com a própria entidade, "Na minha terra sagrada, na beira do Grande Rio".

Seu nome era Próculo, de origem Romana, dado em homenagem ao chefe da Guarda Romana naquela época.

Próculo vivia em uma aldeia, fazendo parte de uma família bastante humilde. Durante toda sua vida, batalhou para crescer e acumular riquezas, principalmente na forma de cabras, camelos e terras. Naquela época, para ter uma mulher era necessário comprá-la do pai ou responsável, e esta era a motivação que levou Próculo a batalhar tanto pelo crescimento financeiro.

Próculo viveu de fato uma grande paixão por uma moça que fora criada junto com ele desde pequeno, como uma amiga. Porém, sua cautela o fez acumular muita riqueza, pois não queria correr o risco de ver seu desejo de união recusado pelo pai da moça.

O destino pregou uma peça amarga em Próculo, pois seu irmão de sangue, sabendo da intenção que Próculo tinha com relação à moça, foi peça chave de uma traição muito grave. Justamente quando Próculo conseguiu adquirir mais da metade da aldeia onde viviam, estando assim seguro que ninguém poderia oferecer maior quantia pela moça, foi apunhalado pelas costas pelo seu próprio irmão, que comprou-a horas antes. De fato, a moça foi comprada na noite anterior à manhã que Próculo intencionava concretizar seu pedido.

Ao saber do ocorrido, Próculo ficou extremamente magoado com seu irmão, porém o respeitou pelo fato ser sangue do seu sangue. Seu irmão, apesar de mais velho, era muito invejoso e não possuía nem metade da riqueza que Próculo havia acumulado.


 

A aldeia de Próculo era rica e próspera, e isto trazia muita inveja a aldeias vizinhas. Certo dia, uma aldeia próxima, muito maior em habitantes, porém com menos riquezas, por ser afastada do Rio Nilo, começou a ter sua atenção voltada para a aldeia de Próculo.

Uma guerra teve início. A aldeia de Próculo foi invadida repentinamente, e pegou todos os habitantes de surpresa. Estando em inferioridade numérica, foram todos mortos, restando somente 49 pessoas.

Estes 49 sobreviventes, revoltados, se uniram e partiram para a vingança, invadindo a aldeia inimiga, onde estavam mulheres e crianças. Muitas pessoas inocentes foram mortas neste ato de raiva e ódio. No entanto, devido à inferioridade numérica, logo todos foram cercados e capturados.

Próculo, assim como seus companheiros, foi queimado vivo. No entanto, a dor maior que Próculo sentiu "não foi a do fogo, mas a do coração", pela traição que sofreu do próprio irmão, que agora queimava ao seu lado.

Esta foi a origem dos 49 exus da linha de Caveira, constituída por todos os homens e mulheres que naquele dia desencarnaram.

Entre os exus da linha de Caveira, existem: Tatá Caveira, João Caveira, Caveirinha, Rosa Caveira, Dr. Caveira (7 Caveiras), Quebra-Osso, entre muitos outros. Por motivo de respeito, não será indicado aqui qual exu da linha de Caveira foi o irmão de Tatá enquanto vivo.


 

Como entidade, o Chefe-de-falange Tatá Caveira é muito incompreendido, e tem poucos cavalos. São raros os médiuns que o incorporam, pois tem fama de bravo e rabugento. No entanto, diversos médiuns incorporam exus de sua falange.

Tatá é brincalhão, ao mesmo tempo sério e austero. Quando fala algo, o faz com firmeza e nunca na dúvida. Tem temperamento inconstante, se apresentando ora alegre, ora nervoso, ora calmo, ora apressado, por isso é dado por muitos como louco.

No entanto, Tatá Caveira é extremamente leal e amigo, sendo até um pouco ciumento. Fidelidade é uma de suas características mais marcantes, por isso mesmo Tatá não perdoa traição e valoriza muito a amizade verdadeira. Considera a pior das traições a traição de um amigo.

Em muitas literaturas é criticado, e são as poucas as pessoas que têm a oportunidade de conhecer a fundo Tatá Chefe-de-falange. O cavalo demora a adquirir confiança e intimidade com este exu, pois é posto a prova o tempo todo.

No entanto, uma vez amigo de Tatá Caveira, tem-se um amigo para o resto da vida. Nesta e em outras evoluções